
Enfrentou um divórcio, uma depressão debilitante e outro amor fracassado. Até que decidiu tomar uma decisão radical: livrou-se de todos os bens materiais, demitiu-se do emprego, e partiu para uma viagem de um ano pelo mundo – sozinha. Comer, Rezar, Amar é a envolvente crônica desse ano. O objetivo de Gilbert era visitar três lugares onde pudesse examinar aspectos de sua própria natureza, tendo como cenário uma cultura que, tradicionalmente, fosse especialista em cada um deles. "Assim, quis explorar a arte do prazer na Itália, a arte da devoção na Índia, e, na Indonésia, a arte de equilibrar as duas coisas", explica.
Em Roma, estudou gastronomia, aprendeu a falar italiano e engordou os onze quilos mais felizes de sua vida. Na Índia dedicou-se à exploração espiritual e, com a ajuda de uma guru indiana e de um caubói texano surpreendentemente sábio, viajou durante quatro meses. Já em Bali, exercitou o equilíbrio entre o prazer mundano e a transcendência divina. Tornou-se discípula de um velho xamã, e também se apaixonou da melhor maneira possível: inesperadamente.
Escrito com ironia, humor e inteligência, o best seller de Elizabeth Gilbert é um relato sobre a importância de assumir a responsabilidade pelo próprio contentamento e parar de viver conforme os ideais da sociedade. É um livro para qualquer um que já tenha se sentido perdido, ou pensado que deveria existir um caminho diferente, e melhor. "

Este livro pode parecer um conto de fadas, mas é uma história de amor verídica – o amor entre uma mulher e um homem, o amor pela comida e o amor por uma cidade.
Por muito tempo, Marlena de Blasi resistiu a ir a Veneza. Até que, em 1989, seu trabalho como chef e crítica gastronômica tornou impossível continuar adiando a viagem. Assim que pôs os pés na cidade, ela ficou completamente seduzida. Seu encantamento foi tão grande que decidiu voltar todos os anos.
Desde aquela primeira visita, Marlena sempre tinha a sensação de que estava indo a um encontro. Em 1993, o encontro finalmente aconteceu. Ela almoçava com amigos quando um garçom se aproximou e lhe disse que havia uma ligação para ela. Do outro lado da linha estava Fernando, um veneziano que, um ano antes, vira Marlena passeando pela Piazza San Marco e se apaixonara à primeira vista.
Esse trecho que eu grifei, porque meus livros são assim todo rabiscado, era exatamente o que eu estava sentindo no momento...
"...Alguns dos demônios foram passageiros, enquanto outros montaram acampamento no meu quintal.E lá ficaram.Um a um, eles foram embora, deixando uma impressão da visita que me tornou mais forte, uma pessoa melhor.Agradeço pelo fato de os deuses terem sido impacientes comigo, de não terem esperado eu ter 30,40 ou 77 anos, de terem me concedido a graça de me desafiar quando eu era tão jovem.Os desafios fazem parte da vida de qualquer pessoa, mas se, ainda jovem, você aprende a encará-los, a usá-los para combater seus demônio se, mesmo que não fuja, consiga superá-los, então a vida pode ser melhor. É o longo, suave e falso deslizar casual pela vida que parece levar uma pessoa,mais cedo ou mais tarde a dar de cara no muro..."
"...as vezes em que pedia aos deuses mais tempo, para ser forte e ter saúde suficiente para cuidar dos meus filhos, para vê-los crescer mais um pouco.Não é isso que as mães solteiras fazem? Temos medo de alguém mais forte que nos leve embora nossos bebês.Temos medo que alguém julgue gravemente errado o trabalho e as escolhas que fazemos. Já somos exigentes o bastante com nós mesmas.E mesmo nos nossos pontos mais fortes, os outros apontem falhas.No máximo somos parcialmente boas.Tememos a pobreza e a solidão...,tememos o câncer de mama,sentimos os medos dos nossos filhos.Tememos a velocidade com que deixam de ser crianças..."